sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Vazio

Tantos poemas no peito
que morrem na garganta
que não escorrem pelos dedos.
Meia dúzia de pensamentos vagos,
e palavras perdidas
Mas a necessidade inerente de escrever.
Declarações de um Romeu tímido,
discursos de um Hamlet mudo.

Na ponta da caneta
só desespero e tinta preta
que se derramam no papel
feito prantos dadaístas.


JG

Um comentário:

  1. prantos dadaístas, bem coisa de um amigo geminiano :)
    seu blog tá lindo demais, uma delícia de ler!
    te amo muito!

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